Ficar no meu lugar (Ana Parte 6)

Quantas vezes chegamos para Deus com nossas orações de qualquer maneira, mandando e desmandando nEle. Mesmo como filhos, apresentamos acusações, reclamações, e desrespeitos. Mas na geração atual, o que mais me intriga é a maneira com que O chamamos. Sim, Jesus nos ensinou chamar Deus de nosso Pai, mas tb disse que Seu Nome deveria ser santificado.

Em muitas línguas, existe somente uma palavra para se referir a 2a pessoa do sujeito, como no inglês, “you”. Mas no nosso português, há várias palavras para a 2a pessoa, com níveis diferentes de formalidade e respeito. Sem nenhuma hesitação, hoje se ouve com frequência pessoas, que conhecem bem da Bíblia, falarem com Deus usando a palavra “você”, como se Deus fosse igual a nós. Da mesma forma, no nome da licença poética e contextualização, canções de adoração estão se referindo a Deus como “você”. Era tão diferente na geração dos meus pais.

A verdade é que não é necessário estudar o técnico de como funciona o pronome usado, no original da Bíblia, em textos d conversas com Deus, para saber se é certo ou não. Há princípios bem claros q regulam como Deus deve ser referido: “Seu nome será honrado para sempre”, “Quem não Te temerá e glorificará o Teu nome”, “Não tomarás o nome de Deus em vão”, e muitos outros. Jesus abre caminho para termos relacionamento de filhos e amigos com Deus, mas o Senhor é digno de TODO louvor.

Se o nosso português nos equipa com diversas riquezas de linguagem, Ele é digno do mais nobre e honroso louvor sempre! Quando uma canção usa o pronome de “você”, referindo-se a Deus, eu escolho não cantá-la, ou mudo para “Senhor”.

Não é porque eu chamo o meu pai terrestre de “você” que devo tratar o meu Pai que está no céu da mesma forma. Deus não requer eloquência de vocabulário, mas a pessoa mais simples no interior do nosso país sabe a diferença do usar “você” e “senhor” no nosso português. O que é mais importante? A rima soando bem ao meu ouvido ou a honra expressa no como O chamo em Sua Presença?

Ele é incomparável! Naquela oração de Ana, mais que o milagre da gravidez, o que ela conseguiu foi uma audiência com o Senhor dos Exércitos (1Sam 1:11).

Teste ou Consequência (Ana Parte 5)

Você buscou esta luta com suas próprias mãos ou Deus está provando algo em você? Quando Ana se dirigiu a Deus, orando com tanta angústia, sua maneira de falar foi excepcional. Por duas vezes o texto diz que o Senhor não permitiu Ana ter filhos: Elcana, seu esposo, a dava tratamento especial, apesar de o Senhor tê-la deixado estéril – Sua rival, Penina, a provocava continuamente, porque o Senhor a tinha deixado estéril. Havia esse entendimento.

É muito importante saber se nossas lutas são consequências de algo que nós plantamos ou algo que Deus está testando em nós. Quando Ana orou, com sua alma amargurada e seus olhos jorrando lágrimas, sua humildade desafiou o homem religioso, mas chamou a atenção de Deus. Primeiro, ela, com grande respeito, se refere a Deus como Senhor (1 Samuel 1:11), se colocando debaixo do domínio dEle e reconhecendo Sua autoridade. Depois, pede para que Ele olhe para a humilhação dela. Ana tinha seu coração puro diante do Senhor, pois não pediu perdão por algum ou qualquer pecado que pudesse lhe ter trazido aquela vergonha. Ela sabia que o Senhor a tinha deixado estéril. Depois, ela fala algo muito curioso. Ela pede que o Senhor lembrasse da sua serva e não se esquecesse da sua serva. Lembrar e não esquecer? Será que ela estava dizendo que já tinha um histórico de serviço, adoração, comunhão com Deus e que ela iria continuar se apresentando diante do Senhor, para Ele não se esquecer dela? Um Deus que ela nunca tinha visto, só havia ouvido falar dEle, e mesmo assim conversou com Ele com palavras tão escolhidas e intencionais, como se estivesse O vendo.

O coração de Ana foi provado ou exposto por Deus na maneira que ela orou. E o testar de Deus resulta em mostrar para nós o que está escondido, bom ou mau. Nós vemos e as pessoas em volta de nós também vêem. Palavras podem ser só palavras, mas palavras importam.

O crisol é para a prata e o forno é para o ouro, mas o Senhor prova o coração. Provérbios 17:3

Sem fé ninguém pode agradar a Deus, porque quem vai a ele precisa crer que ele existe e que recompensa os que procuram conhecê-lo melhor. Hebreus 11:6

Levar Bronca sem Culpa (Ana Parte 4)

Uma coisa é ser repreendido quando você comete um erro. Outra coisa é quando você é repreendido sem cometer nenhum erro. O natural de gente é se esconder quando peca. E quando estamos certos e ainda somos criticados? “Nunca levei desaforo pra casa e nao é hoje que vou levar.” “Quem ela pensa que é?” “Você sabe de uma coisa?…#@%” “Falei tudo que tinha que falar!” “Tá pensando o que?” E cada povo, cada família, cada indivíduo tem suas expressões de reação oposta e de mesma intensidade para cada ação.

Há tempo Ana passava a vergonha, a humilhação, o estigma da sociedade, a dor de não ter filhos. Seu coração era esmagado por uma situação fora do controle dela. E quando ela fez algo nobre e justo (gente, ela foi orar no templo), ainda foi criticada. Sua reação àquela mais uma afronta talvez foi o segredo do seu sucesso. Reconhecendo autoridade, ela responde o seu crítico chamando de “senhor”, explica o que está acontecendo com respeito, sem retrucar, sem explodir, somente com os fatos. E ainda se coloca vulnerável dizendo que estava desesperada, orando daquele jeito porque estava sofrendo (1 Samuel 1:15-16). Ela já tinha morrido para si mesma. Não restava mais nada.

Quando reagimos com palavras pesadas e tóxicas é sinal que ainda há muita coisa de nossa carne viva dentro de nós. E em cada estação da vida, coisas novas da nossa carne aparecem. Mas Deus nos ama tanto que Ele está compromissado em completar a obra que Ele começou em nós para parecermos com o Seu Filho Jesus. E Ele vai continuar a nos disciplinar porque nos ama, até que não sejamos mais nós quem vivemos, mas que Cristo viva em nós.

Nós levamos o Seu “sobrenome”! Com sua reação de mansidão e humildade, até o sacerdote crítico sem visão abençoou Ana com paz e intercedeu por ela para que aquilo que ela pedia ao Senhor se cumprisse.
Já experimentou sair de um momento de oração e logo após algo vem pra lhe atacar e você respondeu como Ana? Conta pra nós.

Já fui. Já vi. Já fiz. (Ana Parte 3)

Para nós, com muito tempo de igreja, esta pode ser a primeira atitude. Quando Ana derramava toda sua fé em oração, mesmo com o coração totalmente angustiado, Eli olhou, julgou, falou que ela estava bêbada, a repreendeu por ter vindo ao templo daquela maneira e a exortou para largar do vinho. “Ah, eu conheço essa gente e essas manifestações!” Era a “conferência” anual e o homem religioso, já acostumado com estas festas, só se preocupava mesmo com a programação do evento, que era o recebimento dos sacrifícios e a ordem e aparência no templo.

E o discernimento espiritual para olhar como Deus vê estava longe dele. Tão equivocado que não viu que Deus, através daquela oração “bêbada” de Ana, uma mulher, estava prestes a trazer um avivamento sem precedentes sobre Israel. No dia de Pentecostes, também julgaram os discípulos cheios do Espírito Santo de bêbados.

Como podemos obter discernimento, saber distinguir o certo do errado, agir com prudência, principalmente depois de muito tempo seguindo Jesus? Ele sempre está preparando coisas que não conhecemos ou imaginamos. Como ter olhos que veem o que Deus vê em todas situações? Ah, o colírio de Apocalipse.

“Para ser sábio, é preciso primeiro temer a Deus, o Senhor. Se você conhece o Deus Santo, então você tem compreensão das coisas. A sabedoria fará com que você viva uma vida mais longa. Se você for sábio, o lucro será seu; se zombar de tudo, você mesmo sofrerá as consequências.” Provérbios 9:10‭-‬12 NTLH

Ir pouquinho além (Ana Parte 2)

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Na manhã seguinte Elcana e a sua família se levantaram cedo e adoraram a Deus, o Senhor. Aí voltaram para casa, … e o Senhor respondeu à oração dela. 1Samuel 1:19

O poder de ir um pouco mais. Entende-se que a festa anual citada nesse texto era a Páscoa, que acontece por um dia todo ano. Elcana e sua família, depois de cumprirem o sacrifício, ainda levantaram cedo no dia seguinte e adoraram o Senhor antes de voltar pra casa, incluindo Ana. Ela já tinha orado, adorado, clamado e até recebido a bênção do sacerdote, mas ainda participou da próxima oportunidade de adorar o Senhor. Não é atoa que o Senhor ouviu sua oração e a colocou no enredo da história de Deus na terra.

Há uns anos atrás, em um congresso muito especial, durante o intervalo depois do almoço, uns irmãos no elevador tão felizes perguntaram um outro irmão que horas ele voltaria para a reunião da noite. Ele disse: “Não vou, não. Deus já falou comigo. Já recebi unção. O que vou fazer com unção dobrada!” Para mim, isso é quase blasfêmia!!!! Muitos de nós só vamos um pouco mais além, se há um interesse de ganho pessoal. Ah eu já orei, então não preciso ir mais não! Ah eu já ouvi a pregação do pastor fulano na internet, então não preciso ir na igreja hoje mais não! Ah Deus já falou comigo hoje no culto, então posso sair cedo da reunião! E para nós de muito tempo de igreja, fica mais fácil perder o primeiro temor e amor de comunhão.

O ir um pouco mais demonstra para Deus que reconhecemos que todas as coisas vêm dEle, são por Ele, para Ele, e que na verdade amamos simplesmente estar com Ele, nos Seus átrios e com Sua família.

Ana era assim. Mesmo que ela tenha ficado com seu filho Samuel somente até desmamar e depois o entregou ao Senhor no templo, imagino que ela ensinou tudo que sabia de Deus ali baixinho no pé do seu ouvidinho. Será que isso ajudou Samuel ouvir a voz audível de Deus, mesmo criança? Sua mãe, seu pai, e toda sua família estavam acostumados “irem um pouco mais”.

Clamor é necessário (Ana Parte 1)

Há coisas que demandam um clamor de desespero. Ana estava perdidamente angustiada, não por lhe faltar alguma coisa material ou não ter suas necessidades supridas. Existia um destino profético dentro dela que tinha que ser cumprido e nada nesse mundo preencheria, mesmo tendo o amor de um marido. Este propósito divino, muito além do entendimento de Ana, era tão sério que, por causa da ausência da manifestação dele, ela era cruelmente criticada, até pelos da sua própria casa. Ana não tinha como saber a importância do propósito do filho que não tinha, mas ela sabia que não iria se contentar em não o ter, pois cria que Deus a ouviria, mesmo que tivesse que se portar como ridícula. (1 Samuel 1)

Sim, Paulo nos ensina que devemos nos contentar em todas as situações, mas ele falava de coisas materiais, o que comer, o que beber, coisas que podemos possuir neste mundo. Mas há um propósito de Deus em cada pessoa que precisa nascer de um clamor de desespero, como o de Ana. Mas quando eu me conformo com o normal dos outros em volta de mim, perco a fé do algo mais relevante, algo de mais impacto na história da humanidade, e vivo a vida mesquinha do natural. 

Você não pode parar de clamar, para Deus trazer a existência aquilo que Ele criou você para ser. E nunca será sobre você, o seu nome, sua influência, prestígio, o seu bem-estar. Ana clamou, clamou, clamou, e fez um voto de entregar de volta o seu filho para Deus fazer o que Ele quisesse com ele. E porque ela clamou e entregou aquele propósito profético ao Senhor, Deus a usou para ser a mãe de um dos maiores juízes e profetas da terra, o homem que ungiu o maior rei de Israel, cuja linhagem foi escolhida antes da fundação do mundo para trazer salvação para os homens. 

Qual é o propósito profético de Deus em você que ainda não nasceu e que vai marcar a história da humanidade? É o Senhor que abre os seus olhos para ver o que você está vendo e você é a resposta para esta situação na terra. Clame desesperadamente por nada mais, só isso diante de Jesus, mesmo q você tenha que ficar ridículo diante dos homens. Os ridículos, radicais de Jesus, ultrapassam o ambiente natural e vivem na esféra da fé, do sobrenatural.
[Ana Parte 1]

O Lava-Carros

Semana passada levei o carro no lava-carros automático. Chegando lá, um rapaz me fez sinais para guiar a roda do carro até que entrasse num trilho estreito e eu colocasse a marcha do carro em neutro. De repente, 3 homens começaram aspergir líquido nos faróis e o carro começou a andar sozinho. Imediatamente escovas gigantescas abraçaram o carro. Fitas de borracha se batiam que pareciam ser um grande bicho do mar q logo iria engolir o carro com todos nós dentro. O barulho era tão alto que minha filha de 6 anos começou a gritar de pavor. Os vidros todos cobertos de sabão de muitas cores não permitiam que se visse nada do lado de fora. Parecia que o carro estava quebrando e o tempo tinha frisado. Mas o carro não parava de se mover – sozinho.  Aí veio uma tempestade de água que pensei: se esse carro tiver um buraquinho, água vai inundar tudo. Logo, secadores monstruosos sopraram tão forte sobre nós que o carro balançou no trilho. Como se não bastasse, depois de tudo, no final do túnel, vi 2 aparelhos com chamas de fogo soprando. Será que esse fogo não tá muito pertinho do carro, não? O carro foi passando e eu de olho naquele fogo! Rapidamente, o sinal na frente mudou para verde, engatei a marcha e o carro estava limpo (pelo menos do lado de fora)!

Assim é a nossa jornada durante esta era. O Senhor Deus coloca pessoas com visão, ordem, fiéis a posição, tão especiais, que muitas vezes não damos o crédito devido, nos guiando para entrarmos no trilho muito estreito. Para haver avanço e crescimento, é preciso entregar o controle para o Caminho, que é Jesus, e nos submeter aos termos dEle, ordens, maneira, e velocidade. A vida acontece e, sem muito aviso, tribulações assustadoras vêm que parecem que o nosso universo vai se acabar. De dentro do carro, não se vê nada e só se escuta ameaças, terrores, desconfortos e até vozes de incredulidade e tolice. Posso muito bem mudar da marcha neutra pra primeira, virar o volante e sair do trilho, mas é fazendo isso que o carro se despedaça. Porém, do lado de fora, o Homem programando as máquinas olha e pensa: está tudo sob controle, nada está quebrando, este é mais um lindo veículo que vai sair daqui limpinho e brilhando! 1 João 3:2-3

Carga mais leve

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Esta semana estamos vendo que uma maneira de manter o fermento do pecado do orgulho é se fazer de servo, ser intencional de engajar em oportunidades para aliviar a carga de outra pessoa.

Ha uns anos atrás, ouvi uma pessoa dizer que

visitou uma família cristã e viu a pia cheia de pratos. Ela foi direto em direção da pia e foi parada pela dona da casa. Ela disse: “não se preocupe com isto. A empregada chega amanhã e vai cuidar disso.” Ai, essa pessoa se senti tão mal. Ela disse: “eu podia muito bem, sem nenhum problema, lavar aquelas louças e ajudar a assistente daquela família começar o seu dia de trabalho mais aliviada.

Sei que a maioria das famílias não tem pessoas em casa pagas para fazer trabalhos domésticos. A minha não tem. Mas pode ser uma outra pessoa, como a mãe, esposa ou marido (meu Joshua lava muita louça), a irmã mais velha, colega de quarto, outro funcionário do trabalho, que sempre termina sendo a que tem que colocar ordem no lugar da casa ou serviço. Será que eu e voce podemos facilitar a vida das pessoas envolta de nós?

Festa de Pães Asmos é a celebração de retirar fermento de nossas vidas. Ser servo de todos faz exatamente isso.

O jugo, figura de trabalho, é uma peça de madeira colocada sobre 2 animais que carregam algo juntos.

Jesus disse que devemos pegar o jugo dEle que é leve e suave. Nosso jugo muitas vezes é pesado porque estamos carregando carga que Jesus não carregaria. A carga do auto-interesse com certeza Ele não carrega. Jesus é servo de todos. Imagina como o jugo deve ficar leve Jesus segurando o outro lado do jugo se fizermos o que Ele faz?

Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos. Efésios 2:10

Fiel é esta palavra, e quero que você afirme categoricamente essas coisas, para que os que crêem em Deus se empenhem na prática de boas obras. Tais coisas são excelentes e úteis aos homens. Tito 3:8

Facilitar a Vida

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Hoje é o quarto dia da Festa de Pães Asmos e continuo refletindo no fermento na vida de quem que almeja ser servido.Nunca me esqueço de uma vez ouvir Mrs. Meyer dizer que estava num estacionamento depois de ter feito compras. Tinha colocado as sacolas no porta-malas e o carrinho de compras estava agora vazio. Foi tentada a simplesmente deixá-lo solto no estacionamento. Mas ela pensou: “eu sou uma cristã! Minha obrigação é de fazer boas obras. Claro que vou colocar o carrinho de volta no lugar certo!”
“Eu sou uma cristã” sempre ecoa no meu ouvido todas as vezes que me vejo nesta situação do carrinho de compras agora. Será que esta é uma das maneiras que se pode ser servo de todos? Mas não é o serviço de outra pessoa? A pessoa é até paga pra fazer isso! Mas entendi algo que mudou meu coração: eu posso ser a pessoa que vai facilitar a vida de alguém.
A vida é cheia de oportunidades de trazer alívio para outros. Eu creio que isso era o que Jesus queria nos ensinar sobre como ter tamanho no Reino, servindo, facilitando, trazendo alívio para outros.
Um dia o Espirito Santo me mostrou como posso ajudar alguém que é pago para servir…. Estamos comendo em um restaurante e vi os pratos, os copos, guardanapos, até migalhas na mesa… todos espalhados! Pensei: “se eu juntar os copos, empilhar os pratos, dar uma limpadinha na mesa… isso vai facilitar o trabalho da garçonete! Ela já trabalhou de pé o dia inteiro, ouviu todo tipo de falação! Eu posso fazer isso, mesmo que as pessoas achem ser deselegante!” Parece ser uma coisa tão pequena, mas um dia o dono de restaurante reparou. Ele me perguntou se eu já tinha trabalhado num restaurante, porque ter feito o que eu tinha feito ia ser muito apreciado pela a moça que nos serviu naquele dia.
Numa geração que é tão focada no eu, pensar assim pode ser reprovado como não honrando as normas culturais, não respeitando tradição, etc. Mas que eu e voce poder escolher caminhar em direção do alvo de Cristo e viver com o entendimento de trazer o Reino aqui nos submetendo mais e mais a Cruz.

Ter Tamanho

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Ser grande na economia do mundo é tirar vantagem em toda situação, fazer o outro menor, querer e esperar ser servido ao invés de servir. O mundo crê que a melhor fonte de coragem é a auto-estima. Realizações dependem do esforço e força do próprio braço.

O pão com fermento é grande em aparência mas quando é amassado se ver que é a sua substancia é bem pequena. Quanto mais fermento um pão tem, maior e mais bonito ele se mostra. Mas quando se parte o pão, é mais oco do que sólido.

O evangelho da prosperidade tem ensinado a enfatizar mais o ser cabeça e não calda do que aprender de Jesus que é manso e humilde de coração. Jesus disse que para ter tamanho no Reino é preciso ser servo de todos. A melhor fonte de coragem é a confiança em Deus.

Nosso coração é revelado por nossa atitude e ações. Paulo tinha tudo para se comportar como grande e sucedido, mas sua atitude disse o contrário: “o que eu agora sou devo­o à grande bondade de Deus e à sua graça sobre mim, o que não deixou de dar resultado. Porque tenho trabalhado mais duramente que todos os apóstolos, embora não seja efectivamente eu quem faz isso, mas Deus, que opera na minha vida pela sua graça.” 1 Coríntios 15:10

Quando eu exercia a profissão de engenheira, de tempo em tempo recebíamos avaliações. Um dia, a minha superior me deu um conselho muito importante. Nossa avaliação dependia não só do desempenho do nosso trabalho, mas também da avaliação dos colegas. Ela então me disse quanto mais os colegas são ajudados, melhor era a avaliação que eles dão para os outros. E em muitas situações contava mais eu ajudar os meus colegas terminarem o serviço deles do que terminar o meu próprio.

Davi entendeu muito bem o ser servo de todos. Ele disse: “Preferia ser nem que fosse o porteiro da morada do meu Deus, do que viver em palácios, onde haja maldade.” Salmo 84:10